Você é do tipo especialista ou generalista? Blog especializado em Wall Street e mercado financeiro cria comparação rápida entre as duas opções e destaca as habilidades necessárias
Recentemente, pensando em jovens em início de carreira, ele comparou as profissões de analista financeiro (que entende muito de uma área) e consultor (que entende um pouco de diversas áreas), assim como o perfil em linhas gerais de cada um.
Na opinião de Vaidya, a principal principal diferença está na vontade individual de aprofundar conhecimentos. Um analista financeiro é um especialista que adora números, lógica e decisões racionais. Já um consultor é polivalente, precisa fazer várias coisas ao mesmo tempo e não consegue concluir seu trabalho sabendo apenas de finanças. É preciso um pouco de tudo: gestão, marketing, análise, apresentação. Sabe sobre diversas áreas, mas não necessariamente domina alguma delas.
Analista financeiro
“Se você é especialista, tende a pensar em uma coisa só naturalmente. Consegue se concentrar e não se entedia facilmente”, escreve o autor. “É a referência quando se trata de algo específico, ama seu tema e quer segui-lo com todo o coração.”
Pode atuar com investimentos, fusões e aquisições, finanças corporativas, private equity, gestão de risco, análise quantitativa ou técnica, project finance, entre outras áreas. As possibilidades são muitas, assim como os bancos de investimento e empresas – Blackstone, Goldman Sachs, Morgan Stanley… Oportunidade não falta.
Para começar, precisa dominar algumas ferramentas, como Excel, modelagem financeira, contabilidade e conhecer derivativos e leis corporativas. Precisa também de habilidades de comunicação e negociação – e de bastante resiliência, porque a jornada de trabalho dura entre 80 e 100 horas por semana.
A maior parte do tempo é passada no escritório e, dependendo da área de trabalho, há bastante mobilidade interna. Um investment banker pode se mudar para private equity enquanto um analista de sell side pode trocar para o buy side.
Consultor
Pode trabalhar em uma consultoria estratégica, como a FALCONI, a McKinsey ou o Boston Consulting Group, uma consultoria de gestão ou de tecnologia de informação, entra outras áreas.
A jornada é também intensa, mas varia dependendo do cliente e do projeto. São em média 12 horas por dia, viajando entre 25% e 75% do tempo. Análises de dados, insights e pesquisas são as principais tarefas, que requerem habilidades interpessoais e de comunicação.
Um ponto de destaque em consultorias é a possibilidade de networking. Como está em contato com indústrias, clientes, acadêmicos e funcionários do governo de diversas partes, o consultor acaba conhecendo muita gente e pode tanto ter uma carreira longa quanto encontrar outras possibilidades.
“O trabalho é ver o passado, estar no presente e prever o futuro de tal maneira que o cliente pode ter certeza sobre seu negócio”, escreve Vaidya. “E, enquanto chega lá, precisa entender as tendências de negócios e como dar sentido à sua previsão.”
Trata-se de entender se seu perfil e suas vontades se encaixam no trabalho – e não o contrário. “Para entender se você gostaria de se especializar ou não, pode simplesmente olhar para o estilo de vida da profissão”, escreve Vaidya. “Escolha qualquer profissão e se pergunte: estou preparado para me adaptar ao estilo de vida que essa carreira me oferece? Estou entusiasmado?”
Caso a resposta seja positiva, siga em frente. Boa sorte!
Fonte: Portal Na Prática