Das reflexões essenciais às consequências de pausar a ascensão profissional, veja o que dizem os editores dos portais NaPrática.org e EstudarFora.org
Os editores dos portais NaPrática.org e EstudarFora.org, ambos iniciativas da Fundação Estudar, se uniram para responder algumas das dúvidas mais frequentes dos jovens brasileiros quando o assunto é pós-graduação no exterior.
Qual é o melhor momento para fazer as malas, por exemplo? Quais são os efeitos práticos daquele novo diploma na vida profissional? O que é preciso levar em consideração na hora de investir uma quantia considerável de tempo e recursos financeiros fora?
“Uma pós no exterior pode abrir muitas portas, sejam em órgãos internacionais ou para quem quer trabalhar com pesquisa”, começa Nathalia Bustamante, do EstudarFora.org.
Além disso, lembra ela, há empresas que exigem uma experiência internacional de quem quer crescer.
Ao mesmo tempo, é preciso ter a expectativa correta em relação ao retorno desse investimento: o selo do diploma importa menos do que como você aplica o que aprendeu no dia a dia.
Há também o crescimento pessoal que vem de conviver com pessoas de diferentes culturas e num lugar novo – que também é valorizado por empregadores – e de ampliar sua rede de networking.
“As empresas valorizam a tolerância à ambiguidade e um ambiente internacionalizado te tira da sua zona de conforto”, afirma Rafael Carvalho, do NaPrática.org.
A escolha por uma pós-graduação no exterior leva muitos aspectos em conta, como motivação, decisão de carreira, momento profissional e foco, o que naturalmente a torna muito subjetiva.
Ou seja, não existe receita de bolo: é preciso investir em autoconhecimento para entender o que você quer desenvolver ou em que assunto gostaria de se aprofundar ou explorar.
“Fazer uma pós no exterior para engordar o currículo, por exemplo, não é suficiente para embasar essa decisão”, resume Rafael.
Fonte: Portal Na Prática