Profissões ligadas ao varejo, internet, setor bancário e TI devem ampliar as contratações; cargo de gerente de relações governamentais também é destaque
06 de agosto de 2012 | 16h 23
O profissional que faz a ponte entre o setor de Tecnologia de Informação e as demais áreas das empresas, um dos pontos cruciais para as organizações atualmente, é também outro nicho que oferece boas oportunidades.
Por fim, a consultoria lista o posto de gerente de relações governamentais como um dos que deve ampliar a contratação nos próximos anos. Com atuação em grandes empresas, em especial aquelas que são fiscalizadas por órgãos reguladores, como Anatel e Aneel, o nível de exigência desse cargo é alto: o profissional deve ter boa capacidade de comunicação, ao mesmo tempo que precisa entender os detalhes burocráticos. Por isso, oferece o maior salário entre as sete carreiras: R$ 45 mil
“São profissões muito especializadas, que atendem a demandas atuais e futuras. A perspectiva para os próximos anos é de ampliação no campo de trabalho desses cargos”, diz, em nota, o presidente da Michael Page no Brasil, Paulo Pontes.
Veja abaixo as 7 carreiras mais promissoras:
Gerente de treinamento do varejo
Função: treina os funcionários de cada ponto de venda da empresa. A percepção hoje, diz a consultoria, é que é mais eficaz treinar os funcionários de acordo as necessidades do tipo de cliente de cada localidade. Antes, a prática era adotar um treinamento igual para todos os funcionários.
Formação: administração de empresas, recursos humanos e psicologia.
Onde procurar emprego: empresas do setor de varejo.
Salário médio: R$ 8 mil a R$ 12 mil.
Gerente de identidade visual
O que faz: é o responsável por adequar o ponto de venda ao perfil do público que o frequenta. É quem decide que linha de produtos deve ganhar destaque, como os vendedores devem abordar os clientes, entre outros pontos.
Formação: publicidade e propaganda, marketing e administração, com experiência em varejo.
Onde procurar emprego: empresas do setor de varejo, em especial no segmento de luxo.
Salário médio: R$ 8 mil a R$ 12 mil
Gerente de comunidade
O que faz: atua na comunicação com o consumidor por meio de redes sociais, blogs e fóruns online. É responsável, por exemplo, por impedir que as reclamações sobre um produto ou serviço de sua empresa divulgadas no Twitter ou no Facebook se transformem em virais negativos.
Formação: marketing e publicidade e propaganda.
Onde procurar emprego: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais.
Salário médio: R$ 7 mil a R$ 10 mil
Gerente de marketing online
O que faz: elabora a estratégia de marketing de uma empresa nas redes sociais, como Twitter e Facebook. O trabalho inclui, por exemplo, definir que rede social a empresa deve utilizar para atingir um público específico. Na Europa e nos Estados Unidos, os profissionais desse ramo já contam com experiência de até dez anos no currículo, afirma a consultoria. No Brasil, só agora o marketing online começa a ganhar destaque, o que explica a alta procura por esses profissionais.
Formação: publicidade, propaganda e marketing.
Onde procurar emprego: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais
Salário médio: R$ 8 mil a R$ 15 mil
Gestor de reestruturação
O que faz: nos bancos, gerencia a carteira de clientes endividados, que abrange as empresas em dificuldades decorrentes, principalmente, da crise econômica de 2008. Há profissionais desse tipo também dentro das companhias, com a missão de equilibrar a situação financeira da empresa.
Formação: gestão e administração de empresas, economia e engenharia, com pós-graduação em finanças e experiência comprovada em áreas de risco de crédito.
Onde procurar emprego: instituições financeiras e empresas de grande porte do setor privado.
Salário médio: R$ 14 mil a R$ 24 mil
Gerente de projetos
O que faz: é o responsável por manter o diálogo entre o departamento de TI e as demais áreas de uma empresa. Cumpre a função de levar os pedidos dos funcionários aos técnicos de sistemas de informação. Ao mesmo tempo, aponta aos funcionários as limitações dos recursos de TI.
Formação: engenharia e informática.
Onde procurar emprego: médias e grandes empresas de todos os segmentos.
Salário médio: R$ 12 mil a R$ 20 mil
Gerente de relações governamentais
O que faz: é o interlocutor da empresa junto a órgãos governamentais e agências reguladoras, como Anatel e Aneel. Sua área de atuação inclui desde questões legais até assuntos socioambientais. Por isso, o cargo exige um profissional que tenha grande capacidade de comunicação e, ao mesmo tempo, conhecimento e aptidão para os detalhes burocráticos.
Formação: comunicação, direito, administração de empresas, relações internacionais ou ciências sociais, de acordo com a área de atuação da companhia.
Onde procurar emprego: empresas de grande porte, principalmente aquelas sob a supervisão de órgãos reguladores.
Salário médio: R$ 12 mil a R$ 45 mil
Fonte: Estadão.